Nos últimos meses têm existido uma pressão para que os resíduos de fibrocimento contendo amianto não fossem encaminhados para aterros de resíduos não perigosos, pelo facto de estes poderem estar a ser misturados com resíduos biodegradáveis. Esta pressão levou a que a APA tivesse emitido recomendações técnicas sobre esta matéria, que levaram à proibição da deposição de resíduos de fibrocimento contendo amianto em 8 aterros a nível nacional. Atualmente para eliminar os resíduos de amianto em Portugal, as únicas soluções existentes encontram-se na Chamusca.
Para Carmen Lima, Coordenadora da SOS AMIANTO «esta pressão, resultou da falta de conhecimento sobre o tema amianto, isenção, rigor e respeito pela Saúde dos portugueses, e empurrou os cidadãos e donos de obra para o abandono destes resíduos de forma ilegal, bem como para o aumento dos custos de remoção e gestão de resíduos, como aliás temos vindo a detetar, num período em que foi anunciado a remoção das coberturas de fibrocimento em 578 escolas portuguesas».
